sábado, 1 de setembro de 2012


Ouço Deus

Ouço Deus no murmúrio das águas dos rios
Ouço Deus no furor de ciclones bravios
Ouço Deus no cantar matinal dos pardais
Ouço Deus no lamento dos pobres mortais.

Vejo Deus nas estrelas perenes de luz
Vejo Deus no esplendor que a alvorada traduz.

Sinto Deus no suave perfume da flor
Sinto Deus no adeus companheiro da dor
Sinto Deus na saudade que evoca lembranças
Sinto Deus no morrer de febris esperanças
Sinto Deus na tristeza de ver-te partir
Sinto Deus na tua volta, irmão a sorrir.
Autor desconhecido